VELOCIDADE FACIAL DE CONTROLE
PARA CAPELAS DE EXAUSTÃO
É fundamental se manter uma velocidade média mínima na área da guilhotina que
não permita o escape do poluente de dentro do Box da capela, protegendo assim o
operador.
Existem diversas formas e valores adotados. O mais comum é dividir a área de
abertura da guilhotina em 6 ou 9 quadrantes e tomar a velocidade facial nesses
pontos, verificando a sua média.
Dependendo da análise do poluente, atividade da empresa, risco ao usuário, tempo
de exposição, volume gerado…
É também importante observar a distribuição dessa velocidade em toda a área da
guilhotina (condição garantida por uma capela bem dimensionada, principalmente
no seu design aerodinâmico e projeto da chicana).
Como exemplo prático, vamos imaginar o cenário com 0,5m/s e abertura de 30cm.
Como os exaustores são, em sua maioria, de motor de rotação fixa, o volume de ar
exaurido é constante, logo, conforme se move a guilhotina, a velocidade facial
varia. Erguendo a guilhotina a abertura é maior, e consequentemente é menor a
velocidade, e vice-versa.
Exaustor dimensionado para velocidades altas ou aberturas grandes, vão gerar
velocidade facial altíssima quando a guilhotina estiver abaixada, arrastando objetos
no tampo da capela, apagando bicos de Bunsen por exemplo, diminuindo
temperatura no experimento dentro do Box, gerando ruído, etc.
Enquanto que os dimensionados para o mínimo de velocidade ou abertura, quando
tiverem a guilhotina aberta, deixarão o usuário exposto.
Para notificar o usuário dessas situações, podem ser instalados sensores que
monitoram essa velocidade facial e disparam alarmes (visual e/ou sonoro), tanto de
alta, quanto de baixa velocidade.
Outro mecanismo muito eficiente é o VAV (Volume de Ar Variável), tema dos
próximos vídeos no Youtube.
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